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Nada contra ter uma maquete fixa e de pequenas dimensões em sua residência. Se eu tivesse espaço talvez faria uma pra mim, mesmo assim pensaria duas, três até dez vezes, pois já tive a experiência de ter um tablado onde assentei trilhos e chamava de maquete. Na época valeu como experiência para aprender sobre espaço e objetivo. Quando se imagina uma maquete é comum tentar colocar vários elementos no espaço disponível, então o projeto tem no mínimo duas linhas, um pátio (normalmente dentro do oval das linhas) e as vezes uma fábrica ou outra edificação onde haverá sem dúvida um ramal para descarregar vagões, mas nunca deixamos de incluir a oficina ou pátio e gare para as locomotivas...
Em minha tábua com trilhos, carinhosamente chamada de maquete, inicialmente criei um traçado com uma linha, depois duas, depois inseri a terceira e depois voltei para duas linhas, pois optei por colocar um pátio externo para alguns vagões e também um estacionamento para locomotivas.
Na indicação "1" havia um pátio com três ramais em curva, onde deveria caber 3 vagões em dois ramais e 4 vagões no outro.
Na indicação "2" havia outro pequeno pátio, esse com dois ramais também em curva e no máximo 4 vagões em cada um.
Na indicação "3" inseri um pátio externo, onde imaginariamente seria uma fábrica, de onde deveriam sair os vagões carregados rumo aos pátios internos.
Na indicação "4" finalmente um pátio de locomotivas.
No pátio interno era difícil utilizar uma U20c, então usava a U5b para as manobras, até mais coerente. Porém o que eu quero deixar claro é que somente ao tentar me divertir com as manobras é que eu percebi que precisava mesmo de espaço. Não pra fazer os trens ficarem rodando, isso eu consegui até com um traçado "oval" feito com uma reta de ligação e uma reta normal do lado oposto e o restante só curvas quando montei os trilhos em volta da árvore de natal. O espaço que eu precisava era pra manobrar os vagões "cheios", montar a composição e depois circular com esse trem até o pátio onde deveria deixar os vagões "cheios" para descarregar, e ai montar outra composição com vagões "vazios" para fazer o percurso de volta.
Isso me fez pensar mais sobre espaço e sabendo não ter disponibilidade para o que necessitava pesquisei e descobri os dioramas funcionais. Uma espécie maquete que reproduz um determinado trecho de ferrovia onde é possível realizar pequenas manobras. Normalmente esses dioramas funcionais são construídos em espaço reduzidos em função do espaço disponível para o ferromodelista.
Encontrei esse artigo no site Centro-Oeste, aliás, aprende-se muita coisa visitando esse site.
Maquete de ferreomodelismo
Um diorama, se não há espaço!
Esse também é bem legal
http://rrmodelcraftsman.com/boomertrail/cm_boomer_jan2012.php
Em outras pesquisas descobri também uma modalidade de de ferromodelismo que se assemelha a um jogo, onde existe um trecho reduzido de ferrovia, com ramais onde há vagões estacionados e o participante precisa manobrar a locomotiva e os vagões para montar o trem em uma determinada ordem de vagões já determinada no menor tempo possível e com o menor número de manobras.
Experimente joar acessando o link:
INGLENOOK SIDINGS RULES & OPERATION
Essa ideia de ter um pequeno trecho de ferrovia para manobras realísticas deve ter influenciado ferromodelistas dos EUA e Canadá a fazerem seus "módulos" não como uma ferrovia completa, mas como um trecho que poderia ser operacional por si só, em casa, entretanto ao definirem-se as regras Standard Free-mo criou-se a possibilidade de unir esses módulos e ai sim formar uma ferrovia completa.
Nossas maquetes fixas, por serem construídas em espaço reduzidos acabam por não permitir que desfrutemos de certas opções de manobras em pátios e percursos. Por exemplo: em maquetes circulares residenciais, muitas delas construídas com dimensões próximas a 2,20m x 1,50m, costumam apresentam uma situação onde não é possível ter um pátio onde se possa estacionar 10 vagões. Outra situação comum é você montar um trem com 12 ou 15 vagões, que muitas vezes não foram manobrados, mas sim "colocados" nos trilhos para montar o trem, e quando está circulando em certas maquetes podemos ver a locomotiva quase alcançando o último vagão. Chegamos a cometar o absurdo de colocar duas locomotivas para puxar oito vagões, incoerente na realidade, mas comum para nós pois queremos nos divertir e colocamos um duplex e até triplex de locomotiva para tracionar trens com menos de 15 vagões.
É claro que a diversão é válida e deve ser preservada, mas é possível atender esse requisito construindo um trecho free-mo.br, onde se possa determinar elementos que preencham o cenário e façam sentido inseridos no contexto do trecho idealizado. Dessa forma teremos uma opção de operação realística em um espaço reduzido, mas que poderá integrar-se à outros módulos free-mo.br de amigos da mesma região, organizados em grupos regionais ou mesmo em encontros de free-mo.br ou eventos de ferromodelismo.
Basta cada um acreditar nessa possibilidade e teremos o free-mo.br como uma realidade no cenário do ferromodelismo do Brasil em breve.
Em minha tábua com trilhos, carinhosamente chamada de maquete, inicialmente criei um traçado com uma linha, depois duas, depois inseri a terceira e depois voltei para duas linhas, pois optei por colocar um pátio externo para alguns vagões e também um estacionamento para locomotivas.
Na indicação "1" havia um pátio com três ramais em curva, onde deveria caber 3 vagões em dois ramais e 4 vagões no outro.
Na indicação "2" havia outro pequeno pátio, esse com dois ramais também em curva e no máximo 4 vagões em cada um.
Na indicação "3" inseri um pátio externo, onde imaginariamente seria uma fábrica, de onde deveriam sair os vagões carregados rumo aos pátios internos.
Na indicação "4" finalmente um pátio de locomotivas.
No pátio interno era difícil utilizar uma U20c, então usava a U5b para as manobras, até mais coerente. Porém o que eu quero deixar claro é que somente ao tentar me divertir com as manobras é que eu percebi que precisava mesmo de espaço. Não pra fazer os trens ficarem rodando, isso eu consegui até com um traçado "oval" feito com uma reta de ligação e uma reta normal do lado oposto e o restante só curvas quando montei os trilhos em volta da árvore de natal. O espaço que eu precisava era pra manobrar os vagões "cheios", montar a composição e depois circular com esse trem até o pátio onde deveria deixar os vagões "cheios" para descarregar, e ai montar outra composição com vagões "vazios" para fazer o percurso de volta.
Isso me fez pensar mais sobre espaço e sabendo não ter disponibilidade para o que necessitava pesquisei e descobri os dioramas funcionais. Uma espécie maquete que reproduz um determinado trecho de ferrovia onde é possível realizar pequenas manobras. Normalmente esses dioramas funcionais são construídos em espaço reduzidos em função do espaço disponível para o ferromodelista.
Encontrei esse artigo no site Centro-Oeste, aliás, aprende-se muita coisa visitando esse site.
Maquete de ferreomodelismo
Um diorama, se não há espaço!
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Em outras pesquisas descobri também uma modalidade de de ferromodelismo que se assemelha a um jogo, onde existe um trecho reduzido de ferrovia, com ramais onde há vagões estacionados e o participante precisa manobrar a locomotiva e os vagões para montar o trem em uma determinada ordem de vagões já determinada no menor tempo possível e com o menor número de manobras.
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Essa ideia de ter um pequeno trecho de ferrovia para manobras realísticas deve ter influenciado ferromodelistas dos EUA e Canadá a fazerem seus "módulos" não como uma ferrovia completa, mas como um trecho que poderia ser operacional por si só, em casa, entretanto ao definirem-se as regras Standard Free-mo criou-se a possibilidade de unir esses módulos e ai sim formar uma ferrovia completa.
Nossas maquetes fixas, por serem construídas em espaço reduzidos acabam por não permitir que desfrutemos de certas opções de manobras em pátios e percursos. Por exemplo: em maquetes circulares residenciais, muitas delas construídas com dimensões próximas a 2,20m x 1,50m, costumam apresentam uma situação onde não é possível ter um pátio onde se possa estacionar 10 vagões. Outra situação comum é você montar um trem com 12 ou 15 vagões, que muitas vezes não foram manobrados, mas sim "colocados" nos trilhos para montar o trem, e quando está circulando em certas maquetes podemos ver a locomotiva quase alcançando o último vagão. Chegamos a cometar o absurdo de colocar duas locomotivas para puxar oito vagões, incoerente na realidade, mas comum para nós pois queremos nos divertir e colocamos um duplex e até triplex de locomotiva para tracionar trens com menos de 15 vagões.
É claro que a diversão é válida e deve ser preservada, mas é possível atender esse requisito construindo um trecho free-mo.br, onde se possa determinar elementos que preencham o cenário e façam sentido inseridos no contexto do trecho idealizado. Dessa forma teremos uma opção de operação realística em um espaço reduzido, mas que poderá integrar-se à outros módulos free-mo.br de amigos da mesma região, organizados em grupos regionais ou mesmo em encontros de free-mo.br ou eventos de ferromodelismo.
Basta cada um acreditar nessa possibilidade e teremos o free-mo.br como uma realidade no cenário do ferromodelismo do Brasil em breve.
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